Rio Itapecuru sofre depredação ambiental
- Ribamar Rodrigues
- 13 de jun. de 2017
- 2 min de leitura

Criação de Braco Temático, prioriza passeio turístico sobre o rio Itapecurú com percurso até o Balneário Veneza.
Ecologistas, ambientalistas, geógrafos, poetas, e educadores e profissionais do Jornalismo tem despertado a sociedade para o debate o sobre o tema. Alertando a população para os cuidados com a preservação dessa importante bacia hidrográfica. Em alguns pontos do rio já se evidencia a inexistência de algumas espécies a exemplo do peixe piau.
Em julho de 2016, foi realizado um passeio com o tema “Monções Poéticas” tendo o percurso final nas primeiras corredeias do Rio Itapecuru, objetivando a criação de um barco temático com apoio da iniciativa privada. O projeto do barco visa passeios turísticos até o Balneário Veneza. Além da valorização turística, visando a preservação da bacia hidrográfica do Itapecurú.

Participaram do passeio, personalidades como, o Cantor e compositor Carlomano Rocha e Marechal, enalteceram as belezas do rio em suas músicas. Também estavam no passeio o Poeta Carvalho Júnior, o Geógrafo Ribamar Martin e o Escritor, Professor e Poeta Gilvaldo Quinzeiro. “durante o percurso citávamos poesias em alusão ao Rio Itapecurú com o despertar para o cuidar desse patrimônio hidrográfico” afirmou Gilvaldo.

O rio tem fundamental importância no contexto histórico, das populações. No passado, o Itapecurú foi a principal via de acesso às cidades, proporcionando o desenvolvimento econômico. As embarcações transportavam mercadorias e passageiros dos diferentes níveis sociais. As águas do Rio Itapecurú eram salubres ao consumo humano. Uma variedade de espécies de peixes foi durante décadas o sustento e complemento alimentar de muitas famílias.
Rio Itapecurú sofre depredação ambiental
Produtos químicos, dejetos, plásticos e esgotos que deságuam no leito do rio, além da exploração de areia e queimadas às margens do rio, são ações do impacto humano na desconstrução do natural. O radialista Edvaldo Sena, cresceu às margens do Itapecurú e lamenta ver o volume de água diminuindo ao longo dos anos. "Quantas vezes andávamos de barco, praticávamos a prática da pescaria. Lavar roupas, tomar banho brincando com a molecada, era gostoso demais. Hoje apenas lembranças", lamentou sena.
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